SHEKINAH THEOLOGICAL INSTITUTE
Pr. Jeremias Silva - President
O futurista vê a besta como o futuro anticristo.
O historicista vê a besta da historia.
O preterista vê a besta dos tempos romanos.
O idealista vê uma sucessão de bestas que conduzem até o anticristo.
O futurista escreve do ponto de vista da Igreja que não está sofrendo persequição, porém a espera do futuro, especialmente do anticristo.
O historicista escreve do ponto de vista da perseguição atual, ou a perseguição recente dos eventos históricos qu estão no Apocalipse.
O idealista olha os períodos anteriores da perseguição, e vê os princípios gerais no Apocalipse.
O preterista mostra como o Apocalipse explica a perseguição dentro do Imperio Romano.
INTERPRETAÇÕES
Como o livro do Apocalipse é escrito em linguagem simbólica e profética, dá margem a inúmeras interpretações pelos diversos segmentos cristãos.
TEOLOGIA AMILENISTA E PRE MILENISTA
O que é Amilenismo ou amilenianismo, na escatologia cristã, crê que o milênio de Apocalipse 20 deve ser interpretado simbolicamente.
O amilenismo crê num milênio, porém não da forma literal como os pré-tribulacionistas ou os pós-tribulacionistas.
O amilenismo clássico crê num milênio que iniciou-se com a primeira Vinda de Cristo, representando o período do Evangelho, que segue entre a Ressurreição de Cristo e a Segunda Vinda de Cristo.
Durante esse período, Satanás estaria preso não totalmente, ficando inerte, mas teria seu poder limitado, através da morte e ressurreição de Jesus Cristo, de modo que não pode impedir o crescimento do Evangelho.
O Milênio, na visão amilenista, seria o período da Dispensação da Graça, onde os justos falecidos habitariam com Deus e Satanás teria seu poder limitado, culminando com a Volta de Cristo e com o Juízo Final e único, iniciando a Eternidade.
Amilenismo significando que o Milênio não é literal, faz uma interpretação não-literal, em que as imagens que aparecem no livro significam algo, e, por isso, entende que o Milênio não será formado de mil anos literais, mas um período de tempo indeterminado (3 anos e meio, um tempo, dois tempos e metade de um tempo, 42 meses e 1260 dias são sinônimos e representam inexatidão de tempo). Neste tempo inexato, os povos serão chamados para servir a Cristo e os que o seguirem serão marcados para a salvação.
Assim, já estamos no Milênio e, a Grande Tribulação ainda está por vir, apesar de os salvos já viverem a tribulação dentro de um mundo corrupto e mau.
A Grande Tribulação está sendo implantada à medida que a era da pregação do evangelho termina.
No final do Milênio aparecerá o Anticristo (que trará a Grande Tribulação) e será eliminado pela Palavra do Senhor, isto é, Jesus Cristo.
O fim é descrito com o aprisionamento definitivo da besta, do falso profeta, de Satanás e de seus demônios no Lago de Fogo e enxofre.
Segue-se a isso o Juízo Final e o destino eterno dos salvos - a Nova Jerusalém.
2- A TEOLOGIA PRÉ MILENISTA
Significando que Jesus viria antes do Milênio,
pré = antes, primeiro, traz em seu bojo a interpretação literal das imagens/figuras e, por este modo, entende que os sete anos da grande tribulação, onde após o arrebatamento da
igreja, a terra passaria por três anos e meio de paz, com o reinado do Anti cristo - que perseguiria os cristãos que não tivessem a marca da besta, a qual possibilitaria o livre comércio entre as pessoas.
Tal marca e os demônios no lago de fogo.
O apocalipse apresenta também as consequências do acatamento ou não dos ensinamentos do Novo Testamento, como: "voltem-se para Deus", "arrependam-se de seus pecados") dividindo então os santos (aqueles que se converteram a Deus, por meio da fé em Jesus Cristo) e os que se negaram a viver com ele.
Existem basicamente, quatro linhas de estudos acerca da interpretação do livro apocalíptico:
O apocalipse apresenta uma Linguagem simbólica, com entendimento simbólico dizem basicamente que se referem às perseguições que os cristãos sofreram dos romanos e sofreriam ao longo da história.
Segundo este entendimento, João utilizava simbologia para detalhar o sofrimento que estavam passando, e utilizava esse meio para falar com outros cristãos e dificultar assim o entendimento por parte de seus opressores.
A LINGUAGEM PROFÉTICA
Na profética, segundo a teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período da presente dispensação (vai até o fim do mundo).
Dentre estes acontecimentos está o Juizo
final, que seria o resultado (eterno) do acatamento ou não dos apelos do Novo Testamento que são:
1- Voltar-se paraDeus.
2- Arrependimento dos pecados.
3- Aceitação de Jesus Cristo como Messias.
4- Batismo nas águas.
Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.
Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno eterno para os pecadores.
Segundo o entendimento profético do livro, temos os seguintes tópicos principais abordados:
1- Carta às igrejas.
2- Princípio das dores (pequenas catástrofes).
3- Abertura dos selos.
4- Governo do Anticristo por 7 anos. (sinal da besta, paz e guerras).
5- Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7 etapas:
1. Cavaleiros do apocalipse,
2. Fome, peste, terremotos, maremotos, aquecimento global,
3. Volta de Jesus Cristo e da Igreja a terra.
4. Governo milenar de Jesus Cristo.
5. Juízo Final
6. Novo céu e nova terra
O NÚMERO DA BESTA
O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações.
O sinal será posto na mão direita ou na testa, e acusam o Verichip ser esse sinal.
Outros acham que é apenas uma visão simbólica e interpretam o sinal da besta na mão direita ou na testa significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções da besta, e contrários a Deus.
EXEMPLO DOS ADVENTISTAS
Um exemplo ERRADO para esta interpretação são os adventistas, que crêem que se pode identificar o sinal da Besta identificando primeiro qual é o sinal contrário a este, ou seja é o "sinal de Deus", que eles crêem ser a observância do sábado.
Para eles a marca da besta seria observar o domingo, reconhecido como dia do Senhor tanto por católicos como por protestantes.
Porém correntes atuais ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensível, que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é número de homem" remete a algo comum, notório para todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem números com facilidade, ao contrário da corrente que há alguns anos acusava o código de barras e agora o Verichip. Existe também a possibilidade de ser um número bem no centro da testa escrito 666.
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