SHEKINAH

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Espada de

SHEKINAH THEOLOGICAL INSTITUTE

A Espada de Deus contra Gogue - Ezequiel 38 e 39:29

Estamos estudando e aprendendo com Deus a revelação da sua Palavra. Neste tema de Ezequiel muitos sensacionalistas, apresentam especulações baseadas em interpretações que distorcem a palavra de Deus.

Devido à confusão nas diversas interpretações destes capítulos, não temos a pretensão de esgotar o assunto, porém procuramos responder a todas as possíveis dúvidas sobre o trecho. O propósito deste estudo é desafiar cada aluno a se esforçar para entender melhor o que Deus revelou por meio do profeta Ezequiel.

1- Deus Traria Gogue contra o Povo de Israel. Ez 38:1-16

Esta profecia não cita a data, mas se enquadra bem na seqüência das profecias

em termos do seu conteúdo

A. Nos capítulos anteriores, Deus assegurou ao povo de Israel que a nação seria

ressuscitada e restaurada debaixo da proteção divina, enquanto os inimigos

como os edomitas seriam humilhados. Ezequiel capitulos 35 a 37

Os capítulos 35 a 37 reforçam a convicção de que Deus mudaria a sorte do seu povo e lhe daria vitória contra os inimigos ímpios.

A ORIGEM DO NOME

Esta profecia refere-se a “Gogue, rei da terra de Magogue”.

2. A origem do nome “Gogue” em Ezequiel tem sido discutida ao longo da história.

  1. Exemplos de explicações incluem Giges, rei da Lídia, e Gâgu, chefe de uma tribo do norte da Assíria (Harris, Archer e Waltke, Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, 326)

b. Mesmo não sabendo a origem do nome, devemos observar as informações bíblicas

para compreender o significado simbólico de Gogue nesta profecia de Ezequiel.

Gogue e seus aliados representam os inimigos de Deus e de seu povo.

3. Gogue é da terra de Magogue. Ez 38:2

a. A palavra “Magogue” aparece 5 vezes na Bíblia (RA2):

b. Três vezes nas citações de Gogue acima mencionadas. Ezequiel 38:2; 39:6

c. Gogue é o rei da terra de Magogue e o principal governante de Meseque e Tubal.

d. Em Genesis 10:2 Magogue, Meseque e Tubal são os nomes dos filhos de Jafé, que era

filho de Noé. Gn 5:32

e. Ainda em Genesis 10:2 vemos que faz parte da genealogia de Jafé, filho de Noé, e

1Crônicas 1:5. Estas referências servem como a chave para compreender o significado

de “Gogue de Magogue”.

A linguagem e os contextos das profecias de Ezequiel 38 e 39 e Apocalipse 20 sugerem que Gogue, nos dois casos, representa as forças dos povos ímpios.

Não temos evidências bíblicas suficientes para tentar provar que Gogue (em Ezequiel

ou no Apocalipse) representa uma pessoa específica e identificável.

4. Gogue é descrito, também, como “príncipe de Rôs” (38:2)

a. “Príncipe”, algumas vezes em Ezequiel, refere-se a reis

b. “Rôs” pode identificar um lugar (desconhecido por nós), ou pode significar

“principal”, assim dizendo que Gogue era o príncipe mais elevado de Magogue.

5. Gogue é identificado como príncipe de Meseque e Tubal. Este fato é um dos mais

importantes na identificação desta figura

a. Meseque e Tubal são mencionados várias vezes no Antigo Testamento.

b. Tubal aparece oito vezes ao todo, sete delas com Meseque no mesmo versículo:

c. Três vezes nestes dois capítulos de Ezequiel. (38:2,3; 39:1)

d. As outras duas vezes foram citações de nações gentias em outros capítulos

de Ezequiel. (27:13; 32:26)

e. Tubal é mencionado (sem citar Meseque) em Isaías 66:19 para representar um

povo gentio muito distante de Israel.

f. Meseque é mencionado (sem citar Tubal) em dois versículos:

g. 1Crônicas 1:17 traz este nome como um dos filhos de Sem, obviamente não o

mesmo Meseque de Ezequiel.

h.Salmo 120:5 menciona Meseque como lugar de peregrinação distante da

terra de Israel.

i. Alguns estudiosos identificam Meseque com um reino da Ásia menor que caiu aos assírios por volta de 709 a.C.

j. Tubal tem sido identificado por alguns como outro reino da Ásia menor, aliado de

Meseque.

k. Gogue lideraria uma aliança de nações gentias de várias regiões numa ameaça

contra o povo de Israel restaurado. (38:4-16)

6.Os nomes de quase todos os aliados de Gogue vêm das listas dos descendentes de Cam e

Jafé em Gênesis 10 os filhos de Cam.

a. Etiópia, ou Cuxe (38:5; Gênesis 10:6)

b. Pute, ou Líbia (38:5; Gênesis 10:6)

c. Sabá (38:13; Gênesis 10:7)

d. Filhos de Jafé

e. Gômer. 38:6; Gênesis 10:2-3

f. Togarma. 38:6; Gênesis 10:3

g. Társis. 38:13; Gênesis 10:4

1. Os persas (Irã)(Ez 38:5) aliados da forças de Gogue não aparecem na genealogia

de Gênesis 10, mas iam ganhar força como poder gentio nas décadas depois da

profecia de Ezequiel.

O exército de Gogue foi reunido de várias regiões antes de invadir a terra do lado do

Norte. Este fato reforça o entendimento que esta aliança represente as nações gentias

em geral, semelhante às nações dos quatro cantos da terra (Apocalipse 20:8)

7. “No fim dos anos”, este exército invadiria a terra do povo restaurado de Israel.

Ez 38:8-9

Sabemos que a época do início do reino de Cristo foi identificada como “os últimos dias”. Atos 2:17

Num sentido, Deus estava trazendo este exército dos gentios contra Israel. Ao mesmo

tempo, as nações foram responsáveis por preparar seus planos maus na tentativa de

dominar o povo de Deus num momento que este povo parecia fraco e sem defesa.

Ez 38:10-16

Estes poderes do mundo, esqueceram da soberania e onipotência de Deus, planejariam seu assalto contra Israel. Ez 38:10-12,14-16

Outras nações, não necessariamente envolvidas ativamente no ataque, buscariam

vantagem em subir para tomar os despojos. Ez 38:13

DEUS JULGA GOGUE - Ez 38:17;39:29

1. Os maus desígnios de Gogue enfrentariam o poder e domínio do Senhor. Ez 38:17-23

2. O comentário sobre profecias anteriores. Ez 38:17 pode incluir as palavras de profetas como Isaías, Jeremias, Daniel e outros que profetizaram da justiça de Deus contra as nações.

3. Deus responderia à ameaça de Gogue com um ataque que demonstraria a glória e o poder do Senhor sobre os mais fortes dos homens. Ez 38:18-23

4. Deus usaria estes povos para eliminar uns aos outros. Ez 38:21b

5. A justiça de Deus seria severa, mostrando claramente a todas as nações sua posição

exaltada. Ez 38:22-23

6. A severidade deste castigo é enfatizada pela descrição do trabalho de limpeza que seria

feito depois da batalha. Ez 39:1-20

7. Aves de rapina e animais do campo fariam um grande banquete comendo a refeição

sacrificial preparada por Deus – a carne de Gogue e seus aliados. Ez 39:1-8,17-20

8. As armas dos exércitos vencidos seriam suficientes para servir como lenha para a

nação de Israel durante sete anos. Ez 39:9,10

9. A nação inteira teria que dedicar sete meses ao trabalho de enterrar os corpos dos

soldados dos inimigos. Ez 39:11-16

O RESULTADO DESTA PROFECIA

O exílio de Israel e a sua restauração e proteção, seria para glória de Deus diante do próprio povo e diante das nações. Ez 39:21-24

1. Se os acontecimentos das profecias de Ezequiel terminassem com a destruição total

de Israel, ou mesmo se deixassem este povo sofrer o mesmo destino de outras nações,

daria a impressão de que o povo escolhido não tivesse a proteção de Deus.

2. Esta consideração já preservou a nação em outros momentos (veja o refrão de Deus “O

que fiz, porém, foi por amor do meu nome” em 20:9,14,22

3. A mesma consideração motivou o Senhor a castigar severamente o povo de Israel

no cativeiro para que esta nação saísse do exílio como um povo purificado e novamente

dedicado a Deus

4. Perguntas difíceis sobre a justiça de Deus (cf. Habacuque 1:13; Ezequiel 33:17,20)

seriam claramente respondidas quando o Senhor mostrasse a sua justiça contra as

nações.

5. Israel restaurado teria a proteção de Deus. Ez 39:25-29

6. Israel aprenderia a lição por meio do castigo, e o nome de Deus seria glorificado. Ez 39:25-27

7. Este povo teria a grande bênção de acesso a Deus, a verdadeira comunhão com o Senhor.

Ez 39:28,29

O comentário sobre o derramamento do Espírito de Deus. Ez 39:29 ajuda a identificar o cumprimento destas profecias no reino messiânico. Conforme Joel 2:28;3:21; Atos 2:16-21)

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